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Nampula : PRM regista 29 casos de incidentes eleitorais

A Polícia moçambicana (PRM) ao nível da província de Nampula, Norte do país, registou, durante as primeiras duas semanas da campanha eleitoral iniciada no passado dia 13 de Setembro corrente, 29 casos de incidentes eleitorais, tendo alguns deles resultado na detenção de 19 pessoas.

O chefe do Departamento das Relações Públicas no Comando provincial da PRM em Nampula, António Manique, a maioria dos indivíduos detidos pertence a Renamo, o maior partido da oposição no país, segundo escreve o boletim sobre o processo eleitoral em Moçambique editado pelo Centro de Integridade Pública (CIP) em parceria com a Associação dos Parlamentares Europeus (AWEPA) na sua edição de último domingo.

A título de exemplo, Manique disse que na Quarta-feira passada um guarda pessoal do candidato presidencial da Renamo nas eleições gerais de 28 de Outubro próximo, Afonso Dhlakama, espancou violentamente dois membros da Frelimo no distrito de Mogovolas. O boletim do CIP a AWEPA relata uma série de casos de violência e troca de mimos entre os apoiantes dos partidos candidatos às eleições de Outubro próximo, as quartas gerais e primeiras provinciais, que, na sua maioria, tiveram lugar no Centro do país.

Em Manica, por exemplo, a fonte narra um caso registado no distrito de Muanza, província de Sofala, onde dois membro da Renamo foram detidos na localidade de Wiliqueze, a 75 quilómetros da vila sede distrital, acusados de terem inviabilizado um comício da Frelimo, o partido no poder, no passado dia 16 de Setembro. “Eles permaneceram algemados ate ao dia 18”, lê-se no boletim, que também escreve sobre três jovens da Renamo no mesmo distrito que foram detidos na tarde do dia 19 de Setembro, na localidade de Muanza, indiciados de destruir material de propaganda da Frelimo.

Eles foram soltos no dia seguinte após terem sido espancados pela Policia. Outro dos casos citado pelo boletim é de alguns membros da Frelimo no distrito de Cahora-Bassa, província de Tete, que na passada segunda-feira espancaram uma cidadã do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) no Posto Administrativo de Xitima, por razões desconhe

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