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Na Zambézia a justiça continua muda nos “casos INAS e Momade Juízo”

Esta terça-feira, 01 de Março, o país inteiro testemunha a abertura do ano judicial. Todos magistrados estarão reunidos para reflectir como vai a justiça no nosso sistema judicial, os processos mal parados, perspectivas do sector e por ai fora. Certamente, há muitas batatas quentes que enfermam a justiça no nosso país. Os tantos casos de corrupção que vem sendo reportados, são sem sobra de dúvidas as grandes preocupações do sector.

Na Zambézia haverá também uma cerimónia da abertura do ano judicial numa das estâncias hoteleiras da cidade de Quelimane. Ao nível da imprensa e dos leitores ainda pairam dúvidas sobre o pé em que estão os casos reportados pela comunicação social. São os casos do Instituto Nacional da Acção Social (INAS) e o caso do Secretário da OJM que não dava aulas na escola Industrial e Comercial 1º de Maio, mas que em contrapartida recebia salários.

Foram dois casos badalados, mas que até agora não há ninguém que abre a boca para dizer o que está a se passar. No primeiro caso, neste caso, o do INAS, sabe-se que o acusado, Leonel Mussa, que desempenhava as funções de delegado daquela instituição cessou funções. Mas será esta a solução do problema, olhando os factos arrolados na carta denúncia dos funcionários? Até agora ele continua a passear a sua classe, porque também a justiça assim o permite.

No segundo caso que envolve o Secretário da Organização da Juventude Moçambicana (OJM), Momade Juízo, acusado como sendo delapidador do estado, também está guardado. Momade Juízo é acusado em ter recebido salários durante um ano lectivo inteiro na escola Industrial e Comercial 1º de Maio em Quelimane, sem ter dado aulas.

Ele nega as acusações, mas até agora não apresentou provas contrárias, pelomenos que o nosso jornal saiba. A direcção da Industrial foi sacrificada por causa dele, porque foi acusada de negligente. O pior disso, num despacho datado de 31 de Dezembro de 2010, o Governador da Zambézia, Francisco Itai Meque, mandou a Procuradoria-geral da República para investigar este assunto e trazer ao lume as veracidades e sobretudo responsabilizar ao visado.

No mesmo despacho, Itai Meque, emanou que o contrato de docência de Momade Juízo, seja cancelado, por este não ser digno. Mesmo assim, passados três meses, a justiça continua muda em volta deste caso. Há outros tantos, que passam à margem da imprensa, mas que não saem a domínio público. Aguardemos se este 1 de Marco a Procuradoria Provincial, irá se pronunciar.

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