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Morte de bebê moçambicano sugere melhorias na fronteira de Ressano Garcia/Komatipoort

No início do mês de Janeiro, um bebê moçambicano de 10 meses de idade faleceu por falta de socorro na fronteira fronteira comum de Ressano Garcia/Komatipoort. Segundo o porta-voz da polícia sul-africana o menino começou a vomitar no momento em que a sua família entrou no posto fronteiriço contudo a ajuda tardou a chegar. A causa da morte do menino é desconhecida.

Posta perante o caso, a Directora-executiva do Maputo Corridor Logistics Inititative (MCLI), Brenda Horne-Ferreira, afirmou em comunicado que os governos de Maputo e Pretória deviam considerar a reactivação dos comboios de passageiros entre Gauteng e Maputo para descongestionar a fronteira de Ressano Garcia/Komatipoort. Segundo Horne-Ferreira, aquele posto fronteiriço não está capaz de lidar com a pressão de um grande número de passageiros, sobretudo em dias de grande afluência, acrescentando que as suas condições não eram as ideais para pessoas em trânsito.

A Directora-executiva do MCLI é citada a dizer que enquanto as instalações do posto fronteiriço do lado sul-africano estão climatizadas e o atendimento é rápido, o mesmo poderá não estar a acontecer do lado moçambicano. “Eu me pergunto se o bebê não poderia ter sobrevivido se não tivesse estado à espera no sol por várias horas”, interrogou-se Horne-Ferreira em entrevista telefónica à SAPA.

O número de viajantes através do posto fronteiriço de Ressano Garcia/Komatipoort aumentou 10% para 407 000 no ano passado, contra 366 000 em 2009, segundo o comunicado. 23 de dezembro e 02 de janeiro foram os dias mais movimentado, com 19 000 pessoas apuradas em cada um.

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