Moçambique acaba de decidir não mais se preocupar em comprar equipamento para separar tartarugas marinhas do camarão capturado nas suas águas territoriais como condiciona o Governo dos Estados Unidos da América (EUA) para o país exportar o seu marisco para a maior potência económica e militar mundial.
“Estamos a criar condições para virarmos as nossas atenções para o mercado da União Europeia que não tem aquele tipo de exigências”, afiançou ao Correio da manhã Abílio Cândido, assistente do ministro das Pescas, quando abordado sobre o assunto pela nossa Reportagem.
Cândido indicou que se os Estados Unidos da América estiverem interessados no camarão moçambicano devem comprar o tal equipamento “e nós vamos, certamente, usá-lo, pois, agora não temos dinheiro para gastar naquela actividade que não é prioritária”, prosseguiu o assistente do ministro Victor Borges.
Espanha
Abílio Cândido revelou, inclusive, haver forte interesse da Espanha em aumentar a sua quota de importação do camarão nacional, “estando agora em negociações connosco para a concretização do pedido”, apontou, sem, no entanto, indicar as quantidades em discussão.