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Moçambique quer agregar valor ao pescado

O Governo moçambicano está a procura de investimentos para dinamizar a indústria de processamento de pescado no país, como forma de agregar valor a este recurso.

Moçambique exporta, ainda, matéria-prima não processada, essencialmente produtos congelados a bordo pela frota industrial. Segundo o Ministro das Pescas, Victor Borges, a indústria de processamento de pescado existente no país não absorve na totalidade os produtos da pesca de pequena escala, “razão pela qual esta indústria é prioritária para o investimento”.

A produção artesanal, que absorve 85 por cento da produção total de pescado em Moçambique, é considerada fonte potencial de matéria-prima para processamento de produtos frescos, congelados, secos-salgados e fumados.

Cinco províncias costeiras, nomeadamente Nampula (Norte), Zambézia e Sofala (Centro), bem como Inhambane e Maputo (Sul) são as que apresentam maior volume de produção artesanal de produtos como camarão, peixe, cefalópodes e moluscos.

Enquanto isso, as províncias de Tete e Niassa, no Centro e Norte do país, respectivamente, destacam-se pelo seu volume de produção em recursos de águas interiores como a kapenta, tilapias, ussipa, e peixes ornamentais.

A produção anual de pescado (pesca marítima e de águas interiores) em Moçambique ascende a 150 mil toneladas, o correspondente a 45 por cento do potencial, enquanto que no aquacultura, o país produz apenas 630 toneladas de um potencial de dois milhões de toneladas.

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