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Moçambique poderá poupar 1,5 milhão/ano na importação de combustíveis

Cerca de 1,5 milhão de meticais é quanto se estima que o Estado moçambicano poderá poupar na importação de combustíveis fósseis caso seja viabilizada a actual aposta de utilização de gás natural na sua rede de transportes redoviários.

Quando terminar o processo de conversão de apenas 50 dos actuais 178 autocarros activos da empresa Transportes Públicos de Maputo (TPM), “Moçambique vai passar a depender menos da importação e oscilação dos preços de combustíveis fósseis no mercado internacional”, de acordo com dados contidos num documento encomendado pela Autogás, firma moçambicana vocacionada ao acondicionamento de gás natural em viaturas daquele tipo. Com aquela medida, “o Estado moçambicano poderá beneficiar de maiores vantagens da exploração dos jazigos de gás natural, com reservas estimadas em 3,59 triliões de pés cúbicos existentes em Pande e Temane, na província de Inhambane”, indicou o ministro da Energia, Salvador Namburete, falando esta quarta-feira, em Maputo, durante um encontro sobre uso daquele tipo de recursos em viaturas e seu impacto na redução da poluição.

Namburete acrescentou que a estratégia do Governo consiste em assegurar a conversão de cerca de 10% do parque automóvel nacional para passar a funcionar com base em gás natural, nos próximos quatro anos, “iniciativa que vai culminar com a redução da elevada dependência de Moçambique relativamente às incertezas impostas pelo mercado internacional de combustíveis fósseis imprevisível”, realçou aquele governante. “Os últimos seis anos têm sido um pesadelo para o Governo gerir a subida galopante dos preços de petróleo no mercado externo”, salientou Namburete.

Estima-se em 37,02 meticais o litro de gasóleo vendido no mercado nacional, contra apenas o equivalente a 13,85 meticais/litro em gás natural, segundo lembrou o ministro da Energia. Dados oficiais indicam que, no geral, pouco mais de 150 viaturas já beneficiam do uso de gás natural, iniciado em 2008, na rede nacional de transportes rodoviários, “cifra que vai aumentar ainda mais devido às visíveis vantagens com a utilização do gás natural, em relação aos outros tipos de combustíveis”, realçou Salvador Namburete.

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