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Moçambique fechou a sua embaixada em Tóquio

Moçambique está entre os 25 países que fecharam as suas embaixadas em Tóquio devido à situação de emergência nuclear provocada por um sismo seguido de tsunami no passado dia 11 de Março.

De acordo com o Ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, Takeaki Matsumoto, Angola é outro país africano de língua oficial portuguesa que encerrou temporariamente a sede da sua missão diplomática na capital nipónica por causa daquelas intempéries (sismo e tsunami), seguida de acidente nuclear.

Matsumoto fez esta revelação aos jornalistas momentos antes de uma audiência no comité dos Assuntos Estrangeiros da Câmara dos Deputados. Desde terça-feira, “oito embaixadas transferiram as suas funções para fora de Tóquio ou do Japão”, disse ainda um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros. “O resto das embaixadas mandaram os seus funcionários ficar em casa”, disse o portavoz.

“De qualquer forma, o Ministério dos Negócios Estrangeiros mantém o contacto com as embaixadas temporariamente transferidas ou com os funcionários das embaixadas que estão em casa, fornecendo as informações necessárias para todo o corpo diplomático”, acrescentou o porta-voz.

Quase duas semanas após o sismo e o tsunami que atingiram o Japão, trabalhadores estão a lutar para evitar uma catástrofe numa central nuclear, localizada a 250 quilómetros a nordeste de Tóquio, em Fukushima.

Além de Moçambique e Angola, mantêm as portas fechadas as embaixadas do Bahrein, Benin, Botsuana, Burkina Faso, Croácia, República Dominicana, Equador, Finlândia, Alemanha, Gana, Guatemala, Quénia, Kosovo, Lesoto, Libéria, Líbia, Malaui, Mauritânia, Namíbia, Nepal, Nigéria, Panamá e Suíça.

A Suíça transferiu temporariamente a sua embaixada para Osaka, devido à situação “muito incerta” na central nuclear de Fukushima. O departamento de Estado dos Estados Unidos autorizou a partida voluntária das famílias dos funcionários da embaixada em Tóquio, incluindo a colocação para outras áreas do território japonês.

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