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Moçambique exporta 28 mil toneladas de castanha bruta

Moçambique exportou cerca de 28 mil de castanha bruta na última campanha, quantidade que corresponde a 31 por cento da produção global de castanha de cajú no país.

Segundo escreve o jornal “Domingo”, na sua edicao de domingo, cerca de um total de 90 mil toneladas da castanha comercializada no país na campanha passada, apenas 27 mil toneladas foram processadas pela indústria nacional.

Estes números sugerem que o país ainda não está a aproveitar, na íntegra, as potencialidades desta cultura de rendimento, uma vez que o ideal seria exportar a castanha processada que possui maior valor acrescentado.

Por exemplo, o país ganha 1.200 dólares americanos pela exportação de uma tonelada de amêndoa, contra os 700 dólares resultantes da venda da castanha em bruto.

“Ainda há um longo caminho por percorrer para que haja maiores ganhos por parte dos produtores e das indústrias de processamento”, disse Matule.

“Nós temos capacidade de produzir e gerar receitas que variam entre 70 e 80 milhões de dólares anualmente. Mas neste momento, o resultado ainda não é satisfatório”, acrescentou ele. Ainda assim, os dados mostram que o mercado do caju tende a crescer nos últimos anos.

Na componente de preço, por exemplo, verificou-se um crescimento de 7,92 meticais (0,2 dólar americano) por quilograma de castanha em bruto em 2006 e 2007 contra os actuais 11,85 meticais.

O mercado de caju em Moçambique é dominado pelo sector familiar e emprega cerca de nove mil trabalhadores, contra os cerca de seis mil de há quatro anos.

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