Moçambique pertence ao grupo de 22 países com os mais elevados casos de desnutrição crónica no seio da sua população infanto-juvenil. Este dado resulta de uma pesquisa da Helen Keller International, uma organização não governamental (ONG) norte-americana activa em Moçambique desde 1997.
Dados do Ministério da Saúde (MISAU) revelam que, de um universo de mil crianças moçambicanas, pelo menos 142 delas morrem anualmente antes de completarem cinco anos de idade por causa da desnutrição.
Esta situação torna Moçambique num dos “casos mais prioritários por resolver no mundo”, salienta Kurt Henne, representante no país da organização Helen Keller International.
Aquela ONG está envolvida no combate à desnutrição crónica nos 22 países mais afectados pelo fenómeno, devendo Moçambique benefi- ciar, este 2013, do correspondente a cerca de 60 milhões de meticais para minimizar os seus efeitos negativos,segundo ainda Henne.
Kurt Henne falava, segundo o Correio da manhã, na passada sexta-feira, em Maputo, à margem da cerimónia de lançamento do Comité Nacional de Fortificação de Alimentos, um organismo multissectorial constituído pelos Ministérios da Indústria e Comércio e da Saúde.