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Moçambique encosta-se a um órgão internacional

Para ter acesso a toda a informação relevante visando melhorar a produção e produtividade no sector algodoeiro, Moçambique vai aderir ao Comité Internacional Consultivo do Algodão (ICAC), decisão aprovada esta terça-feira na XIX Sessão Ordinária do Conselho de Ministros.

No mesmo encontro, o Governo deu luz verde à Estratégia de Género, Ambiente e Mudanças Climáticas, e fez uma apreciação dos preparativos das comemorações dos 50 Anos do massacre de Mueda e dos 35 anos de Independência nacional. Funcionando como regulador da indústria algodoeira e têxteis do algodão, o Comité Internacional Consultivo do Algodão (ICAC) é constituído por Governos de países produtores, consumidores e comercializadores de Algodão. Foi criado em 1939, na Reunião Internacional do Algodão realizada em Washington, nos Estados Unidos, com a missão de proporcionar advocacia aos os países produtores, e publicar periodicamente estudos e toda informação técnica para a indústria algodoeira.

Segundo Victor Borges, ministro das Pescas, a adesão de Moçambique ao ICAC permitirá ao nosso país o acesso à base de dados do Comité, ficando assim em melhores condições de acompanhar a realidade relativa ao preço do comércio mundial do algodão. «O acesso à informação relativa ao comércio mundial do algodão e as técnicas de produção actualizamse constantemente, e a partilha desta informação é sempre importante e necessária», afirmou o ministro, acrescentando que a aposta do Executivo moçambicano é melhorar o seu desempenho na produção do algodão, acedendo a ferramentas que permitam superar as oscilantes 80 mil toneladas/ano.

Produção oscilante Actualmente, a produção no sector algodoeiro do nosso país é oscilante, já que o seu volume real depende das épocas, procura, e sobretudo do preço que estiver em vigor a nível internacional. No entanto, Victor Borges não se referiu ao período em que a adesão de Moçambique ao ICAC irá acontecer, uma vez que dependerá do tempo que durarem as necessárias formalidades.

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