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Moçambique é o 14° país com menos ligações internas no mundo

Um estudo do Department for International Development (DFID), do Reino Unido, coloca Moçambique no 14º lugar entre os países com menos ligações internas no mundo, devido à quase nula existência de vias de acesso melhoradas.

Para inverter este quadro, é sugerido “investimento planeado” por parte do Governo moçambicano, indica o DFID, que, no entanto, aponta alguns “avanços modestos” recentes, com vista à melhoria de todo tipo de ligações internas no país e integração regional.

A falta de vias de acesso melhoradas tem implicações negativas no desenvolvimento socioeconómico de qualquer país, porque há condicionalismos na circulação de bens e mercadorias, defende aquele departamento internacional do Reino Unido.

Esforços

Refira-se que, até finais de 2014, as despesas em acções de melhoramento de vias de acesso em Moçambique vão absorver cerca de USD 464 milhões (perto de 14,7 biliões de meticais), segundo o Plano Económico e Social (PES) deste ano.

Basicamente, o valor destina-se à reabilitação, construção e asfaltagem da rede rodoviária nacional e estradas regionais, indica o PES 2014, a que o Correio da manhã teve acesso.

Educação & saúde

Por outro lado, o estudo do DFID aponta que “Moçambique está mais atrasado” na área da Educação, comparativamente a outros países da África Sub-Saariana, em termos de conclusão do ensino primário e ingresso no secundário, especialmente no que diz respeito às raparigas.

“A qualidade da educação é um desafio grande para Moçambique, pois possui um dos maiores rácios de professor/aluno do mundo e salas de aula insuficientes”, aponta o Department for International Development.

Relativamente ao sector da Saúde, o DFID indica que o baixo número de médicos coloca Moçambique no grupo de cinco países a nível mundial em termos de rácio médico/habitante, apesar de nos últimos anos verificarem-se melhorias. Aquela instituição britânica realça ainda que Moçambique tem uma das percentagens mais baixas de África em termos de acesso a instalações sanitárias melhoradas na zona rural estimada em apenas 4%.

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