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Moçambique e G-8 assinam acordo para área da Agricultura

O Governo moçambicano e o G-8 (Grupo de oito países mais poderosos do mundo) assinaram um acordo destinado ao melhoramento do ambiente de investimento privado na Agricultura e aumentar a produtividade agrícola contra a insegurança alimentar e nutricional que graça mais de 54% da população moçambicana.

Ao abrigo do referido acordo, a Rússia, Estados Unidos da América, Japão, Inglaterra, França, Itália, Canadá e Alema- nha comprometem-se a alinhar o financiamento a Moçambique a ser concedido no quadro da implementação do chamado Programa Compreensivo para o Desenvolvimento Agrícola em África (CAADP).

Pretende-se com este programa assegurar a restauração do crescimento agrícola, segurança alimentar e o desenvolvimento rural em África e, neste caso vertente, em Moçambique.

Um dos objectivos mais específicos deste programa é o de alcançar um crescimento anual médio de seis por cento no sector agrícola, através do desenvolvimento de acções de estímulos a iniciativas destinadas à eliminação da fome e redução da pobreza e a insegurança alimentar.

Outros objectivos específicos do programa são alcançar o estado de segurança alimentar até 2015, desenvolver mercados agrícolas regionais e sub-regionais dinâmicos, integrar agricultores na economia de mercado e alcançar uma distribuição de riqueza de forma mais equitativa.

PEDSA

Para operacionalização deste programa, o Governo moçambicano criou já o Plano Estratégico de Desenvolvimento do Sector Agrário (PEDSA) para aumentar a produção e produtividade agrícula.

O plano irá contribuir para garantir a segurança alimentar e está avaliado em cerca de 120 mil milhões de meticais a serem investidos em acções de investigação agrária, produção e acesso aos mercados, segundo António Limbau, vice-ministro da Agricultura.

Dados, entretanto, oficiais em poder do Correio da manhã indicam que cerca de 80% da força de trabalho de Moçambique estão empregues na Agricultura e que 54% da população do país vivem na extrema pobreza e com menos de 1,25 dólar/dia, para além de que 44% das crianças menores de cinco anos são raquíticas.

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