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Moçambique apresenta uma das taxas mais baixas de ensino superior em África

A taxa média africana da rede de infra-estruturas de ensino superior situa-se nos sete porcento, contra os quatro porcento que Moçambique apresenta, actualmente, o que contribui para que muitos jovens não tenham acesso à formação universitária, informou o ministério da Educação, Augusto Jone, esta quinta-feira (19), em Maputo.

O governante falava na Reunião dos Ministros e Formação da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), no qual disse que é preciso que os países da região adoptem medidas que possam impulsionar o crescimento de infra-estruturas, recursos materiais e humanos.

A insuficiência de estabelecimento de ensino superior deve ser colmatado com o alargamento do ensino técnico-profissional para que os jovens possam recorrer ao auto-emprego e assegurar uma renda mínima para o seu sustento, sublinhou Jone, para quem a formação de professores deve ser acompanhada pela introdução de acções de combate ao HIV/SIDA para evitar que padeçam desta pandemia e se gaste muito dinheiro em vão.

O ministro indicou ainda que o rácio aluno/professor continua elevado e deve baixar dos actuais 63 por cada sala de aulas para 61 no próximo ano. “A explosão da população estudantil não é acompanhada com a implantação de infra-estruturas porque há ainda uma grande carência no país e na região”.

Para corrigir este problema, há necessidade de se alargar os programas de expansão, apetrechamento e construção de novos empreendimentos nos diversos subsistemas de ensino na região com vista a erradicar o analfabetismo, defendeu o governante.

“O analfabetismo é um grande entrave ao desenvolvimento a vários níveis, pelo que há necessidade de incrementar também varias metodologias de ensino alternativo, caso do ensino aberto, à distância, aprendizagem e alfabetização de adultos”, disse a fonte.

Jone recordou que as 45 universidades existentes no país ainda estão longe de satisfazer as necessidades da população estudantil, situação idêntica é vivida nos países da região. O sector da educação deve progredir de forma quantitativa e qualitativa, de modo a contribuir para o desenvolvimento sustentável da zona, através da robustez da economia, incremento dos níveis de produção e industrial, entre outras áreas chave.

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