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Moçambicanos na Tanzania pedem sete milhões para combater desemprego

O Alto-Comissário de Moçambique na Tanzânia, Vicente Veloso, disse que os moçambicanos residentes naquele país vizinho, preocupados com o desemprego, pedem que lhes seja atribuído o fundo dos sete milhões para financiar realização de pequenos projectos. Segundo o diplomata moçambicano, neste momento não há condições para que este fundo chegue a diáspora.

O fundo é atribuído a todos os distritos em Moçambique para financiar projectos de desenvolvimento local, com impacto positivo na vida das famílias, através da geração de renda e emprego. Veloso disse que se encontram actualmente a residirem na Tanzânia, entre 70 a 80 mil moçambicanos, a maioria dos quais trabalham nas farmas e poucos têm um emprego formal, mas precário, trabalhando maioritariamente como guardas.

“Para a solução de todos os problemas, temos estado a orientar os moçambicanos a serem solidários e a embaixada tem prestado todo o apoio necessário. Por esta razão, não há registo de conflitos entre eles nem com os tanzanianos”, disse Veloso.

No âmbito da cooperação bilateral, segundo Veloso, tudo está a ser feito para que elas sejam mantidas através de reuniões não só sectoriais como também de alto nível, sendo por essa via que ocorre a troca, anual de 50 estudantes de cada um dos países para fazerem ensino superior.

Os exércitos dos dois países, segundo o diplomata, estão a trabalhar em conjunto nas missões de combate a pirataria marítima e ao tráfico de droga.

“Agora estamos a lutar para ampliar as nossas relações com a Tanzânia para a área económica. Já existem agentes e empresas que querem investir em Moçambique”, destacou Veloso.

A fonte reconheceu a existência de alguns problemas relacionados com a caça furtiva no parque transfronteiriço, um assunto que está a ser tratado ao nível dos exércitos.

Há também problemas relacionados com os traficantes de minerais e emigração ilegal, por parte de cidadãos somalis, do Burundi, etíopes, entre outros que usam a Tanzânia como corredor e escalam Moçambique a caminho da Africa do Sul.

Wembe, Secretario geral da Comunidade Moçambicana na Tanzânia, disse que os moçambicanos vivem em diferentes zonas e províncias tanzanianas e se encontram totalmente enquadrados e sentem-se em casa.

Neste momento os moçambicanos residentes estão a ser confrontados com o problema de ter que tratar o “Permit de Residência”, mas, com apoio da embaixada, já estão a ser tratados e alguns dos que vivem fora da capital já receberam estes documentos.

Neste momento, segundo Wembe, o Alto Comissariado de Moçambique na Tanzânia está a emitir cartões consulares para a identificação dos moçambicanos residentes. A Comunidade Moçambicana na Tanzânia, e a maior organização que engloba todos os moçambicanos existindo outra partidária.

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