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Moçambicanos na Líbia estão bem

O ministro dos negócios estrangeiros, Oldmiro Baloi, disse, quarta-feira, em Maputo, que os três moçambicanos que ainda se encontram na Líbia estão bem de saúde e em local seguro.

Antes da eclosão da actual rebelião na Líbia, havia um grupo de sete moçambicanos naquele país do norte de Africa, dos quais apenas quatro regressaram a Maputo a 28 de Fevereiro último.

Refira-se que até a semana passada a situação em Tripoli, capital líbia, era caracterizada por uma relativa tranquilidade. Contudo, a situação acabou por se deteriorar rapidamente, a partir da tarde de sábado, com o início dos bombardeamentos aéreos das forças da Coligação, que integra os EUA, Franca, Grã-bretanha, Itália, Dinamarca e de alguns países membros da Liga Árabe.

Os bombardeamentos visam impor uma zona de exclusão aérea para garantir a segurança da população civil nas regiões controladas pelas forças anti-governamentais, que exigem o fim do regime do líder líbio Muhamar Kaddafi que se encontra no poder há 42 anos.

“Como sabem eram sete (moçambicanos), quatro foram sensatos e regressaram na altura em que sob o ponto de vista do governo deveriam ter regressado e os restantes três por lá ficaram e agora estamos a ter algumas dificuldades em trazê-los”, disse Baloi, falando a imprensa a margem de uma cerimónia da acreditação de novos em embaixadores.

Na ocasião, Baloi asseverou que o governo continua a desenvolver esforços para o repatriamento dos três moçambicanos, adiantando que todos gozam de boa saúde.

“Podemos assegurar a todos, especialmente as suas famílias que estão todos em boa saúde. Nós não temos lá nenhuma embaixada, mas através de algumas embaixadas creio que estamos próximos de uma solução no sentido de os trazer de volta a Moçambique. Neste momento, o que interessa e’ que do ponto de vista de segurança estão bem e do ponto de vista de saúde também estão bem”, frisou o ministro.

Naturalmente, disse Baloi, existe uma certa ansiedade e o receio pela situação que se vive na Líbia, por isso, só com o regresso de todos os concidadãos é que as autoridades moçambicanas vão ficar mais sossegadas. “Não estamos a poupar esforços nesse sentido”, asseverou.

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