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Moçambicanos implicados no tráfico de cocaína na RAS

Três cidadãos de nacionalidade moçambicana integram um grupo de seis indivíduos detidos na Africa do Sul em conexão com a apreensão de 312 quilogramas de cocaína, avaliada em 316 milhões de randes (cerca de 47,7 milhões de dólares).

 

 

Segundo notícias veiculadas pela imprensa sulafricana, a cocaína encontrava-se dissimulada entre sacos de arroz em um contentor descarregado no porto de Durban, e que tinha como destino final Moçambique.

A droga foi interceptada no porto de Durban, mas depois foi colocada novamente no interior do contentor, que de seguida foi autorizado a seguir por via rodoviária até a província de Gauteng, sob a vigia da polícia sul-africana.

A polícia sul-africana só interveio quando os sacos estavam a ser descarregados do contentor em Isando, em Gauteng, tendo detido de imediato o grupo dos seis suspeitos.

No local, a policia também inspeccionou uma luxuosa viatura pertencente a um dos suspeitos, tendo encontrado cerca de 100 mil comprimidos de droga ‘mandrax’.

Os seis suspeitos foram identificados como sendo José Rodrigues, Ben Nuvunga e Cassimo Haramate, de nacionalidade moçambicana, Nitin Patel (britanico), Jabar Sheik (sul-africano), e Peter Fernando, detentor de dupla nacionalidade sul-africana e sri-lanquesa.

Os seis suspeitos comparecerem a 30 de Dezembro perante o Tribunal de Magistrados de Durban, que concedeu liberdade sob fiança a apenas cinco.

O valor da fiança varia de 50 mil a 100 mil randes. Patel não conseguiu reunir o valor da fiança exigido pelo tribunal razão pela qual permanece encarcerado.

Segundo declarações do tenentecoronel Johan Meeding, da Unidade Contra o Crime Organizado da Polícia Sul- Africana, todos os seis suspeitos tinham gravado nos seus aparelhos telemóveis números que, alegadamente, os associam aos sindicatos internacionais de droga.

A apreensão da droga e as detenções são fruto de uma investigação que levou oito meses, na sequência de uma denúncia feita em Abril de 2010 durante a qual um agente da polícia sulafricana colaborou com as autoridades do Canadá, Holanda e Emiratos Árabes Unidos.

Meeding explicou que a informação na posse da polícia indicava “que o sindicato estava bem organizado e financiado com ligações na Holanda, Canada e Moçambique, e com barões de droga em Dubai, nos Emiratos Árabes Unidos”.

Vários estrangeiros residentes na Africa do Sul foram envolvidos “no transporte de narcóticos de Moçambique à Africa do Sul e vice-versa, possivelmente também com outros países”, acrescentou.

Notícias veiculadas pela imprensa sul-africana referem ainda que durante as operações de busca nas residências dos suspeitos foram encontradas documentos referentes ao embarque e desalfandegamento de contentores e outros sobre a apreensão de um contentor de haxixe no Canadá. Outros três suspeitos foram detidos na Holanda.

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