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MMAS e CSE intensificam cooperação nas áreas sociais

O ministério moçambicano da Mulher e Acção Social (MMAS) e a Comunidade do Santo Egídio (CSE) vão intensificar as suas acções no apoio às pessoas socialmente vulneráveis. Para o efeito, a Ministra da Mulher e Acção Social, Virgília Matabele, e a Representante da CSE, Paola Germano, rubricaram hoje, em Maputo, um memorando de entendimento que prevê a execução de acções para impulsionar a realização sustentável das prioridades definidas pelo governo.

O memorando, com efeito imediato e renovável à medida do tempo, prevê entre outras actividades a promoção da igualdade de direitos sem discriminação de raça, tribo, riqueza, partido político, género ou idade. A prevenção e sensibilização contra a discriminação e estigmatização das populações vivendo com o HIV/SIDA nas comunidades, o registo das crianças à nascença e a sua escolarização, a concessão de bolsas para elas, assim como para os jovens em situação de pobreza, enfoque ao idoso, bem como o apoio nutricional aos necessitados, são também parte das acções previstas.

As mesmas acções incluem ainda o apoio psicossocial e assistência institucional ao MMAS, e apadrinhamento de crianças órfãs cujos pais morreram de SIDA, através do programa de “adopção” à distância da CSE ao abrigo do qual os padrinhos suportam financeira e afectivamente os encargos e preocupações quotidianas das crianças adoptadas. Virgília Matabele disse, a margem da cerimónia de assinatura, que o memorando espelha o engajamento das duas instituições na busca de condições cada vez mais melhoradas às populações em situação de vulnerabilidade, no país inteiro.

“Com o memorando selamos a unidade de longa data existente entre Moçambique e a Comunidade do Santo Egídio, e queremos agora alargar essa unidade para outras frentes na luta contra a vulnerabilidade em todas suas manifestações”, frisou a ministra. As crianças vulneráveis, a mulher afectada e infectada pelo HIV/SIDA, são, segundo a ministra, áreas que ao abrigo do memorando merecerão mais atenção. “O combate a pobreza passa igualmente pela eliminação destes males sociais que afectam ainda um universo considerável da população moçambicana, sobretudo as comunidades residentes no meio rural”, disse a titular da pasta da Mulher e Acção Social. Ela sublinhou que “o memorando reforçará os esforços do governo na luta contra a vulnerabilidade”.

Por seu turno, Paola Germano, que é também coordenadora do programa DREAM (Drug, Resouce and Enhancement against Aids and Malnutrition), reiterou a importância da conjugação dos esforços entre as duas instituições na luta contra a vulnerabilidade, sobretudo o HIV/SIDA. O programa DREAM, iniciado em 2002 em todo o país, garante assistência a um total de 21 mil pessoas e, para o efeito, são desembolsados três milhões de euros para financiar as diversas actividades preconizadas. A cerimónia de assinatura do memorando de entendimento contou ainda com a presença de vários quadros das duas instituições.

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