Sete membros das forças de segurança egípcias sequestrados por militantes islâmicos, semana passada, no Sinai, foram soltos, esta Quarta-feira (22), encerrando uma crise que ilustra a desordem na região desértica na fronteira com Israel.
As fontes de segurança disseram que os homens foram soltos depois de negociações mediadas por líderes tribais beduínos. Eles foram entregues ao Exército ao sul de Rafah, cidade na fronteira com o território palestino da Faixa de Gaza.
Os sequestradores exigiam a libertação de membros de um grupo islâmico que foram condenados em Setembro passado por realizarem uma série de atentados em 2011 no norte do Sinai, com sete mortos.
O presidente egípcio, Mohamed Mursi, cumprimentou pelo Twitter os militares, policiais e agentes de inteligência envolvidos na operação. As fontes no Sinai disseram que as exigências dos sequestradores não foram atendidas – os militantes teriam decidido libertar os reféns por temerem um confronto com os militares.