Supostos atiradores ligados à Al Qaeda atacaram o palácio presidencial do Iémen, esta sexta-feira (10), e tentaram matar o ministro da Defesa dentro do seu carro, escolhendo alvos importantes numa aparente represália à maior incursão do Exército contra militantes em quase dois anos.
Quatro soldados foram mortos numa troca de tiros que durou cerca de uma hora quando militantes atacaram o portão principal do palácio na capital, Sanaa, disse uma fonte de segurança.
Mais tarde ouviu-se uma explosão perto de um edifício usado pelos serviços de inteligência do governo em outro distrito da cidade, relataram moradores à Reuters. Não havia nenhuma informação de imediato sobre a causa da detonação.
No sul, o ministro da Defesa, Muhammad Nasir Ahmad, escapou de uma tentativa de assassinato por supostos atiradores da Al Qaeda, que atacaram um comboio que levava ele e uma série de altos funcionários de segurança na província de Shabwa.
A violência coroou uma série de dias turbulentos no Iémen – país que Washington vê como um dos principais campos de batalha na sua campanha global contra militantes islâmicos – e seus aliados ocidentais. Citando ataques recentes contra alvos ocidentais no Iémen, os Estados Unidos fecharam a sua embaixada em Sanaa ao público.