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Mercado informal de castanha preocupa Incaju

O Instituto do Fomento de Cajú, Incaju, lançou, um concurso nacional para avaliar as quantidades de castanha de cajú vendidos

informalmente nas grandes paragens da Macie, província de Gaza, Muxúnguè, província de Sofala e Nacala, província de Nampula.

De acordo com a Directora do Incaju, Filomena Maiope, os produtores familiares, produzem grandes quantidades de castanha de cajú que não é registada nas estatísticas apesar de a mesma ser vendida bruta ou em amêndoa.

Maiope que falava semana passada sobre a produção de mudas e controle químico de cajueiros, disse que o lançamento do concurso visa avaliar o mercado informal de cajú.

“Temos muita castanha que não consta nas estatísticas e a questão da castanha é importante para Moçambique”, disse.

Citando estudos realizados, a fonte disse que um cajueiro não pulvernizado produz entre três a quatro quilogramas, mas, com um trabalho de pulverização, a produção pode aumentar “isto significa que os produtores de castanha têm uma renda com a castanha quer bruta quer amêndoa”, disse.

Acrescentou que no ano antepassado, haviam quatro milhões de novas plantas de cajueiros no país e de lá a esta parte pode ter havido um aumento de um milhão de plantas, “é pouco, sim, porque a produção de mudas e tratamento químico de cajueiros custa dinheiro, contudo estamos a trabalhar para aumentarmos as quantidades”, disse.

Por seu turno, Guilhermina Canda, da Direcção Nacional de Economia no Ministério da Agricultura, disse que durante o ano passado, a produção de mudas de cajueiros, no total, foi de 1,751,473 plantas enxertadas e 1369,439 semeadas.

Fazendo uma breve descrição das cinco províncias maiores produtoras da castanha, a fonte disse que na campanha 2007/08, a província de Nampula, havia programada produzir 750 mil mudas de cajueiros, tendo conseguido, semear 614,933 e enxertar 540,277.

A província de cabo Delgado, segundo classificado, havia planificado produzir 250 mudas, mas, conseguiu semear 213,586 e enxertar 158,240. E a província da Zambézia, aparece em terceiro lugar, com uma previsão de 220 mil mudas, tendo conseguido superar em 68 mil, semeando 288,242 e enxertando 540,277.Sobre o controle químico das plantas, Canda observou que durante o ano passado, haviam sido planificados o controle de quatro milhões de ca-jueiros, tendo sido conseguido 4331, 799, acções que beneficiaram 125,969 famílias. DP

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