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Membros de mesas de voto devem ter responsabilidade acrescida

A Comissão Provincial de Eleições de Sofala, Centro de Moçambique, pediu aos formadores de membros das mesas de voto para tudo fazerem por forma a incutir a estes responsabilidade acrescida, face a pressão dos eleitores, delegados de lista, comunicação social e observadores, durante o pleito de 28 de Outubro próximo. Falando na quarta-feira, na cidade da Beira, a segunda maior cidade moçambicana, na abertura do curso de formação de formadores provinciais de membros de mesas de voto, o representante do Presidente da Comissão Provincial de Eleições de Sofala, Arnaldo Machoe lembrou aos potenciais formadores que só o Presidente da Mesa e seus elementos é que são as pessoas indicadas por lei para orientar o processo numa determinada mesa de voto.

Cabe ainda a estes decidir sobre qualquer situação que ocorra na mesa, sem nenhuma intervenção opinativa dos delegados de lista ou mesmo observadores eleitorais. Perante 205 candidatos a formadores para toda a província de Sofala, com excepção da cidade da Beira, Machoe reiterou que a actividade dos membros das mesas de voto é de grande responsabilidade.

De acordo com ele, como a formação é de pouca duração não haverá outro momento de reconciliação e correcção de falhas ou de erros na operacionalização das etapas e preenchimento de documentos de apuramento de resultados, dai a necessidade de se ministrar estes aspectos cientes de que, caso contrário, se pode até comprometer as eleições. Um outro dado evidenciado pela mesma fonte é o facto de o ilícito eleitoral ser uma infracção as normas eleitorais que é punível por lei.

“É a luz da lei eleitoral que serão punidos todos aqueles que impedirem qualquer eleitor de exercer o seu direito de votar, permitirem que alguém vote mais do que uma vez, ou mesmo inutilizar os boletins de voto”, indicou a fonte. Entretanto, o Director do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) em Sofala, Celso Chimoio Sousa, disse na quarta-feira a AIM, na Beira, que esta fase vai durar oito dias, para depois arrancar a fase de formação dos 7.388 potenciais membros das mesas de voto, dez por cento dos quais suplentes.

Sofala vai ter 6.719 membros para trabalharem nas cerca de 960 mesas distribuídas em 12 dos 13 distritos de Sofala. Todos eles, futuros formadores e membros das mesas de voto foram seleccionados com base em concursos públicos. Esta fase deverá terminar o mais tardar ate três dias antes do início do escrutínio de 28 de Outubro próximo.

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