Em 2009 a Índia logrou destronar a África do Sul do título que há quatro anos detinha de maior investidor em Moçambique, ao aplicar 63,6 milhões de dólares norte-americanos, no período em análise, contra 8,7 milhões de dólares do país de Nelson Mandela.
Assim sendo, o vizinho e gigante económico de Moçambique foi relegado para a sétima posição no ranking dos 10 maiores investidores externos na “Pérola do Índico” em 2009, atrás das Maurícias, Portugal, China, Reino Unido e Holanda e depois da Áustria, Itália e Espanha, segundo o Centro de Promoção de Investimentos (CPI).
Niassa, como sempre, está em último lugar com apenas projectos propostos avaliados em cerca de 2,6 mil dólares, contra USD 7,5 mil de Gaza e 296,4 milhões de dólares a serem direccionados para a província central de Sofala. Refira-se que, face a 2008, as novas propostas de investimento aprovadas em 2009 representam um incremento estimado em cerca de 70%, segundo as contas do CPI que dão ainda a saber que no investimento estrangeiro, contando com empréstimos e suprimentos, o volume proposto representa mais de 60% do global estimado em cerca de 677,5 milhões de dólares norte-americano.
Já em termos de investimento por províncias, Sofala destronou, igualmente em 2009, a cidade e província de Maputo, arredadas para segunda e terceira posições, respectivamente, mas as duas regiões poderão contribuir com o correspondente a cerca de 40% do total de 5755 potenciais novos postos de emprego a serem criados, caso sejam concretizadas nos moldes como estão as propostas de investimento aprovadas pelo Governo, no ano passado.
