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Angola prepara acção militar para arrasar resistência em Cabinda

Luanda, melhor dizendo, o MPLA prepara-se para varrer pela força todos aqueles que em Cabinda (e mesmo em Angola) ousam falar (ou até pensar) em auto-determinação ou independência. “Vamos pôr os independentistas de joelhos perante quem manda, acabando de vez com a ideia que eles têm de estar de pé e contestarem a autoridade”, diz um general angolano, acrescentando “que para grandes males, grandes remédios”.

O general em questão diz que, ao contrário do que “afirmou em Bruxelas o padre Jorge Casimiro Congo (“diante de Deus, de joelhos; diante dos homens, de pé”), os cabindas vão pôr-se de joelhos perante o governo de José Eduardo dos Santos”. Acresce que Luanda tem igualmente a garantia de Lisboa de que Portugal não vai imiscuir-se na questão de Cabinda, “até porque o próprio presidente da República, Aníbel Cavaco Silva, afirma que Angola vai de Cabinda ao Cunene”.

Parecendo não temer consequências, o regime angolano mostra que nem sequer a questão dos direitos humanos preocupa o MPLA. “Vamos pôr a casa (leia-se Cabinda) em ordem, custe o que custar, e depois não será difícil esclarecer que agimos em legítima defesa contra os autores materiais e morais do terrorismo que alguns bandidos praticam na província de Cabinda”, afirma o general das Forças Armadas de Angola (FAA).

Tanto quanto é possível conhecer, a estratégia das FAA passa por criar focos de confusão, utilizando para isso agitadores angolanos, e até mesmo criando grupos armados que vão justificar a acção militar de Luanda. Ao mesmo tempo que surgem rumores de que, do ponto de vista político, parece existir alguma resistência a esta acção armada que deverá ter, no comando operacional, alguns dos oficiais das FAA que outrora pertenceram à UNITA, algumas das principais embaixadas em Luanda terão já enviado relatórios para os seus governos a alertar para o que.se passa.

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