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MDM acusa Frelimo de ser “promotora” do conflito homem-animal

O Movimento Democrático de Moçambique (MDM), ao nível da província nortenha de Cabo Delgado, acusa a Frelimo, partido no poder em Moçambique, de ser a “única culpada” na questão do conflito homemanimal que, de alguns anos a esta parte, vem afectando algumas regiões do país. O MDM, na voz do seu delegado provincial, Juma Rafim, afirma que foi a Frelimo que, com a sua politica aparentemente protectora de animais, fez com que os elefantes se multiplicassem e invadissem as zonas residenciais provocando vitimas humanas e destruindo culturas diversas. “A Frelimo diz que ela é que fez e é que faz.

De facto, a Frelimo é que fez com que se agravasse o conflito entre o homem e animal, que vem desgraçando as populações de Meluco, Ancuabe, Quissanga, Macomia, Montepuez, isto para dispersar aquela população. De facto, a população está a passar mal e está a abandonar as suas áreas de residência e as suas machambas”, afirmou Rafim.

Segundo ele, a única maneira de inverter a situação com que estas populações se deparam passa por colocar no poder o líder do MDM, Daviz Simango, porque o seu partido “tem estratégias para resolver o problema e proteger as populações”. Solicitado, no domingo, pela AIM a comentar sobre o curso da campanha do MDM em Cabo Delgado, Rafim disse não haver dúvidas de que, pelo menos em Cabo Delgado, a maioria dos eleitores, sobretudo os jovens, académicos e funcionários públicos “votará em Daviz Simango”.

“Há muito entusiasmo e expectativa. A nossa mensagem continua a ser acatada da melhor forma sobretudo em jovens e académicos, incluindo os funcionários públicos”, disse, acreditando na possibilidade do presidente do MDM poder “surpreender” os adversários. Segundo Rafim, o eleitorado de Cabo Delgado vai escolher Daviz Simango,” porque tem experiência dos três mandatos da Frelimo em que nada mudou”. Alias, na altura da entrevista, alguns jovens do MDM vaticinavam uma segunda volta nas eleições presidenciais a ser disputada entre o candidato da Frelimo, Armando Guebuza, e o seu líder, Daviz Simango.

Segundo o vaticínio destes jovens, o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, devido ao seu “orgulho”, perderá e não ira conseguir o suficiente para disputar uma provável segunda volta. “Se for a ver, em 1999, a diferença de votos entre o candidato da Frelimo e da Renamo foi mínima.

Este ano, com o aparecimento de uma terceira força, com capacidade para disputar as eleições, ninguém conseguirá a maioria e, deste modo, haverá uma segunda volta em que o nosso candidato sairá vitorioso”, disse o jovem, secundado por outros três simpatizantes do MDM que se encontravam na sede do partido, momentos depois de mais uma jornada da campanha eleitoral. Entretanto, mais um grupo de fiscais inicia, próxima Segunda-feira, uma formação em matéria de fiscalização eleitoral, por um período de seis dias, o mesmo que levou o primeiro grupo, cuja capacitação terminou na última sexta-feira.

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