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MCT estuda melhores formas de aproveitamento da água

O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) trabalha na identificação de novos mecanismos com vista a um maior e melhor aproveitamento do potencial hídrico e das águas das chuvas, que no período chuvoso provocam cheias em algumas partes de Moçambique.

 

 

Para o efeito, o ministro do pelouro, Venâncio Massingue, visitou hoje nos distritos de Marracuene e de Boane (Pequenos Libombos), província de Maputo, os dois prováveis locais identificados à implantação do futuro Instituto de Investigação em Águas (IIA), iniciativa conjunta do MCT e do Ministério das Obras Públicas e Habitação.

O instituto, segundo Massingue, tem em vista aglutinar os programas de investigação por ele realizados mas também por outras instituições, assim como criar uma base de conhecimentos científicos sobre as oportunidades oferecidas ao país no ramo de aproveitamento hídrico.

“O instituto vai ocupar-se do estudo do aproveitamento das águas, por exemplo, quando chove muito temos água que até provoca cheias, mas com os estudos feitos pelo IIA estaremos em condições de tirar maior e melhor proveito”, explicou o ministro.

Massingue, que não revelou o valor necessário para a criação do IIA cujo decreto foi aprovado em 2010 pelo Conselho de Ministros, disse que o instituto terá uma grande função aglutinadora das iniciativas na área das águas, para daí gerar informação pormenorizada à tomada de decisões.

O titular da pasta da ciência e tecnologia apontou, a título de exemplo, que com as novas tecnologias é possível usar a água do mar não apenas para fins de navegação e pesca, mas também para outros fins e Moçambique, com a imensa costa que possui pode muito bem aproveitar as águas do mar.

Aliás, o instituto permitirá, segundo o ministro, expandir a abertura de furos do precioso líquido, poços para as comunidades e melhorar o contributo dos sistemas de regadios sejam de pequena ou grande dimensão.

O objectivo do governo é alargar a iniciativa a escala nacional, porquanto existirão estações de carácter móvel que os cientistas se deslocam de um local para o outro para determinados trabalhos a realizar.

A fonte disse, por outro lado, que já existem quatro cientistas que se vão dedicar ao trabalho a tempo inteiro, mas também existem outras propostas de jovens que estão a terminar os cursos de formação e querem se juntar a esta iniciativa.

Numa primeira fase, esta iniciativa, financiada pela Holanda, conta com 500 mil dólares americanos, valor que, segundo o ministro, não é muito e não é pouco, mas ajudará a mobilizar mais recursos para a realização das actividades preconizadas. A Alemanha e a Universidade das Nações Unidas são outros parceiros que se prontificaram a apoiar a iniciativa.

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