As autoridades moçambicanas estimam em pouco mais de cinco mil o número de pessoas que vai escalar as colinas de Mbuzini, na África do Sul, no âmbito da passagem dos 25 anos da morte do Presidente Samora Machel, o fundador do Estado moçambicano.
Artur Veríssimo, Cônsul de Moçambique na cidade sul-africana de Nelspruit, que revelou o facto, Terça-feira última, a jornalistas, disse que este ano as comemorações iniciam a 17 de Outubro, em Mbuzini, e terminam a 19 do mesmo mês, já em Maputo, onde se espera a inauguração de uma estátua do falecido presidente.
Foi a 19 de Outubro de 1986 que Samora Machel e outros 33 membros da sua delegação morreram no despenhamento, em Mbuzini, do Tupolev 134, um avião presidencial moçambicano de fabrico russo.
Vários comités trabalham para que a cerimónia deste ano tenha a solenidade exigida. Um grupo de jornalistas moçambicanos escalou Mbuzini, Terça-feira última, onde constatou que os preparativos decorrem sem nenhum sobressalto.
Nas colinas de Mbuzini foi erguido um monumento que, entre varias infraestruturas, contempla um museu que retrata a história da tragédia. No local podem ser vistos os destroços do Tupolev 134.
Para facilitar o acesso ao local, as autoridades dos dois países esperam abrir um posto fronteiriço na localidade de Macuacua, no distrito de Namaacha, do lado moçambicano, que faz fronteira com a África do Sul e que fica próximo de Mbuzini.
Neste posto serão criadas facilidades de trânsito para os cidadãos sem passaporte ou certificado de emergência.
Um lanche será servido no local para todos os presentes, segundo garantiu, em Mbuzini, Artur Veríssimo. As autoridades moçambicanas declaram 2011 ano Samora Machel, em que se aborda de todas as formas a vida e obra do falecido presidente.
