Um óbito, dois feridos ligeiros e cerca de 300 casas destruídas, é o balanço preliminar de um temporal que, semana passada, atingiu o distrito da Manhiça, província do Maputo, sul de Moçambique.
Das casas atingidas pela tempestade, 43 ficaram reduzidas a escombros, sendo 19 de famílias vulneráveis nas zonas de 3 de Fevereiro, Ilha Josina Machel e Chibucutso.
Uma fonte autorizada do Governo provincial, citada pelo matutino “Notícias”, afirmou que no mesmo distrito seis salas de aula ficaram sem tecto, nas localidades de Milalene, Dzunguene e Maguiguana.
Do mesmo modo, um posto de saúde na Ilha Josina Machel ficou sem a respectiva cobertura. Segundo a mesma fonte, as necessidades neste momento, para as zonas afectadas, prendem-se com o abrigo para os que viram as suas moradias destruídas pela força do vento.
Assim, os dados da Manhiça fazem parte do trabalho de levantamento que continua sendo feito pelo Centro Operativo de Emergência (COE), no âmbito do alerta laranja decretado, de forma a acompanhar de perto a evolução da situação e as medidas a serem tomadas no que respeita aos estragos causados em diferentes infraestruturas económicas e sociais.
Os mesmos dados acrescem outras 855 casas afectadas a 25 de Outubro passado nos distritos de Marracuene, Matutuíne, Namaacha e Boane, como resultado de um tufão, originado pelas altas temperaturas que chegaram a atingir 45 graus.
Durante o tufão, 89 casas ficaram totalmente destruídas das quais 44 pertencem a famílias vulneráveis. Estima-se em quatro mil o número de pessoas afectadas.
Enquanto isso, decorre o trabalho de reconstrução de parte das casas, uma iniciativa que conta com o apoio de jovens mobilizados para o efeito.
