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Mamparra of the week: Sheik Abdul Carimo e Felisberto Naife

Mamparra of the week: Saqueadores do Estado moçambicano

Meninas e Meninos, Senhoras e Senhores, Avôs e Avós

Os mamparras destas semanas são o Sheik Abdul Carimo, revestido nas funções de presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e Felisberto Naife, este nas funções de director do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), que não sabem do paradeiro dos editais do pleito de 15 de Outubro último(!?!)…

Em fugas para frente cada um dos eleitos desta semana acusa o outro de estar na posse dos referidas editais. Se fosse um filme de ficção, estas acusações davam para um grande roteiro de mamparrice, que poderia render nas bilheteiras dos cinemas nacionais e estrageiros.

Pela tragicomédia, o filme iria ser nomeado para as categorias de Óscar de Hollywood e o prémio, seria naturalmente entregue a Abdul Carimo e Felisberto Naife.

Onde foi que estes mamparras interiorizaram tamanha arrogância, sem recurso à defesa na praça pública?

Que raio de mentiras são estas que trilham impunemente na pátria amada?

Fraude é a palavra que mais ecoa da CNE sob batuta do Sheik, e desorganização no STAE da alçada de Naife.

Que raio de brincadeira da CNE e do STAE de “esconderem” os editais do processo eleitoral é esta afinal?

Vários segmentos da sociedade civil moçambicana reconhecem, ainda que timidamente, que as eleições não foram livres, justas e transparentes.

E como não há bela sem senão, os principais actores, quando não o deviam ser, estão agora expostos na praça pública por contradições bizarras!

Da arte do STAE sabe-se que não foram dadas instruções às Comissões Distritais de Eleições (CDEs) sobre a forma como deveria ser feito o apuramento distrital, que consistiria no simples somatório dos editais de todas as assembleias de voto da cidade ou distrito. Não havendo esta orientação do STAE a nível nacional, cada CDE criou seus próprios critérios.

Da parte da CNE relatos abundam de que em certos círculos eleitorais dão conta de que em algumas mesas de votação os números atingiram os 100 porcento de eleitores, facto que levanta a legítima desconfiança de que os “mortos” foram votar!

É o cúmulo da arrogância a passear, sem freios, a sua classe.

Alguém tem que pôr um travão neste tipo de mamparrices.

Mamparras, mamparras, mamparras.

Até para a semana, juizinho e bom fim-de-semana

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