Meninas e Meninos, Senhoras e Senhores, Avôs e Avós,
o Mamparra desta semana é atribuído a Damião José, o novo porta-voz do partidão dos megaprojectos e dos jantares em casa do patrão estrangeiro, lá nas terras de Vera Cruz. Poderia, é bom que se diga, ter sido galardoado por justa causa ao pai da tal Democracia, aquela que deixa de existir quando morrem pessoas indefesas em Muxúnguè, lá onde a Frelimo e a Renamo medem forças.
Afonso Dhlkama era um mamparra perfeito, sobretudo depois que assumiu, nesta Quarta-feira, ao sair da sua toca que foram os seus homens que ceifaram vidas de cidadãos inocentes. O “pai da democracia” falou ao seu nível e ficaram empatados.
Contudo, Damião José, o porta-voz com vários interesses empresários na área dos recursos minerais e um talento extremo para o fala-baratismo merece, mais do que ninguém, o galardão de mamparra da semana.
A mamparrice, do Damião é grosseira , é belicista e anti-democrática.
A sua linguagem monocórdica e o seu talento para o disparate deixam-nos, pasme-se, com saudades de outro papagaio. Edson Macuácua tinha um grande amor pelo disparate, mas não chegava a tanto no exercício ridículo do mamparrismo como Damião José.
O homem foi literalmente engolido pelo Mazanga e pelo Muchanga. Uma demonstração clara e inequívoca de que a Frelimo anda desorientada, desnorteada e à deriva. Só isso explica a apetência dos que têm patrão estrangeiro, embora o detestem, por esse tipo de escolhas tresloucadas e ermas de bom senso. Damião José é um perigo para a paz. É um camelão disfarçado.
Basta deste tipo de mamparras.
O país não merece, a sociedade não merece, as crianças de hoje e senhores do amanhã não merecem ser ofendidas por este tipo de mamparrices feitas com o dinheiro dos nossos impostos.
Mamparra, Mamparra, Mamparra.
Até para a semana!