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Malfeitores torturam um cidadão em Kongolote

Malfeitores torturam um cidadão em Kongolote

Um cidadão, cujo nome omitimos propositadamente porque a vítima teme ser revisitada pelos agressores, foi torturado por um grupo de malfeitores, na noite do dia 27 de Julho passado, no bairro de Kongolote, no município da Matola.

A vítima contou ao @Verdade que no intervalo de meia-noite do dia 27 a uma hora de madrugada do dia 28, um grupo composto por 11 homens bateu à porta da sua residência. Quando o proprietário da casa perguntou de quem se tratava àquela hora, um dos elementos do grupo se identificou com o nome de um vizinho do cidadão torturado. Ao abrir a porta, o nosso interlocutor foi recebido com murros.

“Empurraram a porta e começaram a espancara-me sem dizer uma palavra sequer. Eram mais de 11 de pessoas que traziam ferros, cabos eléctricos e outros instrumentos contundentes com os me agrediram. Perguntei qual era o mal que eu havia cometido mas ninguém se pronunciava”, contou-nos o indivíduo que, para além de feridas no corpo (a sararem), os olhos ainda estão inchados e ensanguentados.

No momento em que a pessoa a que nos referimos foi agredida, a sua mulher se encontrava no quarto de onde se deslocou para a sala com vista a perceber o que se passava. Quando chegou na porta do quarto, já para entrar na sala, a senhora presenciou cenas que talvez ainda só tinha visto nos filmes de acção de Hollywood. Ela foi devolvida para o quarto com uma chapada e ordenada para ficar de boca calada. Do quarto, em prantos, a mulher ouvia gritos do marido que estava a ser impiedosamente castigado supostamente sem saber porquê, porém, também não podia gritar pelo socorro.

A vítima era atirada contra a loiça, móveis, dentre outros haveres que se encontravam no seu domicílio na altura do crime. Nesse acontecimento, o estranho é que os malfeitores não se apoderaram de nenhum bem da casa, excepto a barra metálica que os donos da casa usavam para trancar a porta.

Aliás, o mesmo ferro serviu para torturar, cujo telemóvel foi danificado quando o ofendido tentou usá-lo para reconhecer um dos membros do grupo, o que não foi possível, apesar de que nenhum deles estava mascarado. “A tortura durou mais de 15 minutos”.tor

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