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Mais um centro de saúde para Magude

O distrito de Magude, a norte da Província de Maputo, vai beneficiar de mais uma unidade sanitária, passando a ter até ao término da construção da mesma, oito infra-estruturas sociais desta natureza.

Para o feito, a governadora da Província de Maputo, Maria Jonas, lançou, Quinta-feira, a primeira pedra na localidade de Macuvulane, onde será erguida a infra-estrutura.

Presenciaram a cerimónia a representante do Banco Árabe para o Desenvolvimento de Africano (BADEA), Fátima Gimo, o Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Gabinete de Apoio a Promoção da Propriedade Industrial (GAPI), António Souto, a administradora de Magude, Cristina de Jesus, e diversos camponeses da localidade de Macuvulane.

Trata-se de uma infra-estrutura orçada em um milhão de meticais (cerca de 30.000 dólares norte-americanos ao câmbio corrente) que com portará na primeira fase uma farmácia, salas de espera e uma pediatria.

A segunda fase do projecto inclui a construção de uma maternidade. O Centro de Saúde de Macuvulane será construído no âmbito de das actividades de desenvolvimento económico e responsabilidade social da GAPI em parceria com BADEA e o governo de Moçambique.

Falando na ocasião, Jonas disse que a construção deste centro de saúde reduzirá a distância e tempo que a população desta localidade gasta para a chegar a uma unidade sanitária.

Segundo a governadora, a construção do centro de saúde vai contribuir também para o aumento da cobertura de partos institucionais dos actuais 52 por cento para 56 por cento.

“O rácio habitante/ unidade sanitária em Magude era de 8.452. Com a construção deste centro reduzirá para 7.393”, disse.

Jonas disse que esse acto é corolário de vários esforços empreendidos pelo e seus parceiros, de modo a garantir a população o acesso aos cuidados básicos de saúde.

Por seu turno, o PCA do GAPI disse que a população daquele distrito não deve agradecer a construção da unidade sanitária, pois ela resulta de um esforço resultante do seu próprio esforço.

Para o representante do BADEA, este projecto visa o melhoramento do desenvolvimento económico em Magude, em particular da associação dos camponeses.

Alguns camponeses, num breve contacto com AIM, manifestaram a sua satisfação com a construção do novo centro de saúde, pois, segundo eles, este reduzirá as longas distâncias percorridas para alcançar as unidades sanitárias.

Maria Xirinda, camponesa e habitante daquela vila já há muitos anos, disse que “o hospital é bem-vindo. Estávamos mesmo a precisar. Assim, evitaremos percorrer longas distâncias”.

Por sua vez, João Chengo, outro camponês que manifestou a sua satisfação pela futura implantação desta infra-estrutura sanitária, recordou que a mesma vai beneficiar igualmente outras zonas vizinhas, cujos habitantes, percorriam longas distancias para chegar aos hospitais.

O distrito de Magude tem uma superfície de 6 960 quilómetros quadrados e 54.252 habitantes, segundo o censo de 2007.

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