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Mais três tibetanos morrem por tiros da polícia chinesa, diz grupo de direitos humanos

Três manifestantes atingidos por tiros da policia na semana passada numa região tibetana da China morreram em decorrência dos ferimentos, elevando para cinco o número de pessoas mortas no incidente, relatou um grupo de direitos humanos, esta quarta-feira (20).

O protesto irrompeu por causa da detenção do respeitado líder de um vilarejo na província de Sichuan, no sudoeste chinês, local frequente de manifestações de tibetanos contra o governo da China, disse a entidade Free Tibet, sediada na Grã-Bretanha, em comunicado.

Tsewang Gonpo, de 60 anos, Yeshe, de 42, e Jinpa Tharchin, de 18 anos, morreram presos em Ganzi depois de ter tratamento médico negado, segundo a organização. “Estes tiros e o tratamento subsequente dos detentos expuseram a realidade do assim chamado ‘império da lei’ da China no Tibet”, disse a directora do Free Tibet, Eleanor Byrne-Rosengren.

Os três tibetanos eram parentes de Wangdak, o líder levado sob custódia na semana passada por ter discordado das autoridades a respeito do assédio de mulheres da comunidade por parte das autoridades e de uma medida que proibe festivais locais, afirmou o Free Tibet.

A prisão de Wangdak desencadeou protestos de cerca de 100 tibetanos e as forças de segurança abriram fogo, ferindo pelo menos 10 pessoas, acrescentou o grupo. Outras entidades de direitos humanos disseram, segunda-feira, que duas pessoas morreram, incluindo uma que se suicidou na prisão como forma de protesto. Os pedidos de comentário da polícia de Ganzi não tiveram resposta.

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