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Mais cidadãos mortos vítimas de carros nas estradas moçambicanas

Entre 02 a 08 de Julho corrente, a Polícia da República de Moçambique (PRM) sensibilizou 101.753 condutores e 51.684 peões sobre as regras de trânsito, mas tal medida não foi de todo suficiente para evitar o derramamento de sangue e luto em diferentes estradas. Pelo menos 29 pessoas pereceram e 73 ficaram feridas, 24 das quais com gravidade, por conta de 33 acidentes de viação. Destes, 25 resultaram do excesso de velocidade.

Inácio Dina, porta-voz do Comando-Geral da PRM, disse que os sinistros persistem no país porque utentes da via pública não observam as regras de trânsito e os condutores, em particular, não cumprem com rigor as orientações das autoridades no acto de regulação do tráfego rodoviário.

Dos 33 acidentes, 14 foram do tipo atropelamento, nove embates entre carros, cinco despistes e capotamento, três choques entre carros e motorizadas e duas quedas de passageiros, disse o agente da Lei e Ordem, acrescentando que as estradas nacionais números um (EN1), quatro (EN4) e sete (EN7) é que registaram mais mortes no período em alusão. “15 dos 29 óbitos aconteceram nessas vias”.

Enquanto isso, as autoridades policiais em Manica indicam que no primeiro semestre deste ano 78 cidadãos morreram e 87 ficaram feridos, o que significa que houve 26 mortes a mais, comparativamente a igual período do ano passado.

Em todo o país, na semana finda, a Polícia da Trânsito (PT) deteve quatro indivíduos por se fazerem ao volante sem as habilitações para o efeito, fiscalizou 42.474 viaturas, das quais 63 confiscadas por diversas irregularidades e 6.236 condutores multados, 908 cartas de condução e 67 livretes apreendidos.

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