O Ministério dos Combatentes diz que a maioria dos veteranos da Luta de Libertação Nacional residentes na província nortenha de Cabo Delgado já tem as suas pensões regularizadas. O atraso ou falta de fixação de pensões é um dos maiores problemas que preocupam os antigos combatentes moçambicanos, incluindo os que estiveram envolvidos na guerra contra o colonialismo português (1964/1974).
Grande parte destes combatentes encontra-se na província nortenha de Cabo Delgado, onde iniciou a guerra a 25 de Setembro de 1964, onde, de acordo com o Ministério dos Combatentes, a maioria deles já beneficia de pensões.
“Estatísticas realizadas até Outubro último indicam que em Cabo Delgado estão registados cerca de 27.203 veteranos de Luta de Libertação Nacional. Desta cifra, um total de 25.798 tem pensão fixada, o que corresponde a uma cobertura de mais de 85 por cento de todo o universo existente na província”, indica um comunicado de imprensa recebido, Quarta-feira, pela AIM.
De acordo com a fonte, actualmente, Cabo Delgado está a implementar mais de 20 projectos de sustentabilidade beneficiando combatentes.
Tais projectos incluem os ligados a implantação de pequenas moageiras, oficinas de carpintaria, bem como de multiplicação de fruteiras, entre outros.
O desempenho desses projectos, bem como a implementação do Estatuto do Combatente recentemente aprovado pelo Governo, serão alvos de uma avaliação do ministro do pelouro, Mateus Kida, que esta Quinta-feira, inicia uma visita de trabalho àquela província.
Durante a sua visita, Kida irá escalar os distritos de Balama, Montepuez, Macomia, Mueda e Mocímboa da Praia, num percurso que irá durar sete dias.
