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Luta olímpica volta aos Jogos Olímpicos em 2020

A luta olímpica completou um retorno sem precedentes às Olimpíadas neste domingo, recuperando o seu lugar para os Jogos de Tóquio de 2020 e superando os rivais squash e baseball na votação do Comité Olímpico Internacional.

A luta, que fazia parte das Olimpíadas antigas e de cada um dos jogos modernos desde 1900, foi surpreendentemente excluída em fevereiro porque o COI queria modernizar o programa.

“Eu quero oferecer minha sincera gratidão a cada um dos membros do Comité Olímpico Internacional que votaram para salvar a luta olímpica”, afirmou o presidente da Federação Internacional da modalidade Nenad Lalovic, segundos após a votação. Ele assumiu em fevereiro, após a exclusão das Olimpíadas, e está sendo considerado o responsável por trazer o desporto, que apareceu na primeira lista de candidatos em maio, de volta à competição.

“Com esta votação, mostramos que os passos que tomamos para melhorar o nosso desporto fizeram a diferença. Eu asseguro a cada um de vocês que nossa modernização não vai parar. Vamos continuar a trabalhar para sermos os melhores parceiros do movimento olímpico que pudermos”.

O resultado deste domingo é uma reviravolta sensacional para o desporto, que mudou as suas regras, a administração, a equivalência de género e as operações após a exclusão. A luta olímpica, que recebeu muito apoio dos membros do COI que ficaram surpreendidos com decisão do Comité Executivo em fevereiro, venceu a votação ainda na primeira rodada.

O desporto conseguiu 49 dos 95 votos. O baseball ficou em segundo, com 24, e o squash em terceiro, com 22. O resultado foi devastador para os dois desportos que estão a tentar entrar nas Olimpíadas há quase uma década. Baseball e softball, a versão feminina, foram desportos olímpicos até os Jogos de Pequim, em 2008, e esperavam retornar ao programa. O Squash, o único que nunca fez parte das Olimpíadas, tentou a terceira candidatura seguida, após falhar em 2005 e 2009.

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