A Líbia destruiu com a ajuda de países ocidentais a última grande quantidade conhecida de armas químicas da era de Muammar Khaddafi, disseram as autoridades, esta terça-feira (4).
Os países ocidentais temiam que as armas pudessem cair em mãos de militantes islamitas e milícias regionais, já que o país, situado no norte da África, está mergulhado em grande desordem mais de dois anos depois do levante que derrubou Khaddafi.
De posse de grande quantidade de armas, milícias e membros armados de tribos controlam partes do vasto país, enquanto o primeiro-ministro, Ali Zeidan, esforça-se para estender a autoridade do governo central para além da capital, Trípoli.
A Líbia começou a desmantelar o seu programa de gás venenoso depois de assinar a Convenção das Armas Químicas, em 2004, mas a operação foi suspensa em 2011, quando irrompeu um levante contra Khaddafi, apoiado pela Organização do Tratado do Atlântico (Otan).
O governo líbio informou a jornalistas que os peritos alemães e canadenses ajudaram na destruição das quantidades de armas químicas numa região no sul da Líbia.