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Lei islâmica começar a vigorar no vale paquistanês de Swat

Sete tribunais islâmicos começaram a funcionar no Vale do Swat, noroeste do Paquistão, em aplicação de um acordo acertado em meados de fevereiro entre as autoridades provinciais e os talibãs, anunciaram neta quarta-feira os dirigentes locais.

Esse acordo, muito criticado pelos aliados ocidentais do Paquistão, previa a aplicação da sharia, a lei islâmica – que partir de agora será a única que regerá nesta região -, em troca de uma trégua.

Há quase dois anos, um grupo de talibãs paquistaneses liderado por um chefe religioso, Maulana Fazlulah, impulsiona uma campanha armada no Vale do Swat, uma região montanhosa que foi local turístico predileto dos paquistaneses, para impor a sharia.

O acordo, negociado pelas autoridades provinciais e autorizado pelo governo federal, busca pôr fim aos combates entre o exército e os talibãs.

Desde então, a trégua é respeitada em linhas gerais. Os juízes foram designados pelas autoridades locais depois de consultas com Soofi Mohammad, um chefe religioso local considerado mais moderado que os talibãs, que havia negociado o acordo anterior à trégua.

Este acordo gerou preocupação nos Estados Unidos e na Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), que temem que isso incentive os talibãs em sua luta contra as autoridades paquistanesas.

O Vale do Swat é vizinho das zonas tribais no noroeste do Paquistão, fronteiras com o Afeganistao, onde têm refúgio grupos dos talibãs, afegãos e paquistaneses, e combatentes da rede islamita Al-Qaeda.

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