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Kerry defende liberdades e diz que os americanos têm “direito de ser estúpidos”

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, fez uma defesa, Terça-feira (26), à liberdade de religião, de expressão e pensamento nos Estados Unidos diante de uma plateia de estudantes alemães e disse que nos EUA “tens o direito de ser estúpido, se quiseres ser”.

“Como um país, como sociedade, vivemos e respiramos a ideia de liberdade religiosa e tolerância religiosa, qualquer que seja a religião, e liberdade política e tolerância política, qualquer que seja o ponto de vista”, disse Kerry aos estudantes, em Berlim, a segunda parada da sua viagem inaugural como secretário de Estado.

“As pessoas às vezes se perguntavam por que a nossa Suprema Corte permite que um ou outro grupo participe de manifestação mesmo que seja a coisa mais provocante no mundo…”, acrescentou. “A razão é que isso é a liberdade, a liberdade de expressão. Nos Estados Unidos tens o direito de ser estúpido, se quiseres ser”, disse Kerry, provocando risos.

“E nós toleramos isso”, disse. “Agora, acho que isso é uma virtude. Acho que isso é algo que vale a pena lutar”, acrescentou. “O importante é ter a tolerância para dizer tu sabes, tu podes ter um ponto de vista diferente.”

Kerry fez os comentários na sua primeira viagem ao exterior desde que assumiu o cargo de secretário de Estado a 1 de Fevereiro. Depois de passar por Londres e Berlim, ele visita Paris, Roma, Ancara, Cairo, Riad, Abu Dabi e Doha antes de retornar a Washington a 6 de Março.

Ao falar aos alunos e mais cedo com diplomatas dos EUA, Kerry relembrou o tempo que passou em Berlim na década de 1950 como o filho intrépido de um diplomata norte-americano e recontou as aventuras com a sua bicicleta por Berlim Oriental.

“Eu costumava ter grandes aventuras. A minha bicicleta e eu éramos melhores amigos. E eu pedalava toda esta cidade. Isso foi em 1954 … a guerra ainda estava presente na mente das pessoas”, disse aos diplomatas.

“Com 12 anos de idade, vi a diferença entre o Oriente e o Ocidente”, disse mais tarde aos alunos. “Eu nunca fiz outra viagem como essa. Mas nunca esqueci.”

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