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Kenmare optimista com relação ao mercado em 2011

A “Kenmare Resources”, companhia mineira que explora as areias pesadas de Moma, província de Nampula, norte de Moçambique, reduziu o volume de perdas em 2010, situação que gera um forte optimismo com relação ao mercado para 2011.

Segundo a Kenmare, o volume de prejuízos antes da dedução dos impostos totalizava 16,3 milhões de dólares norte-americanos até ao final do ano transacto, contra os 30,4 milhões de dólares do ano anterior.

Todavia, a companhia afirma que o volume de receitas em 2010 subiu para 91,6 milhões de dólares, contra 26.7 milhões em Dezembro de 2009, e os prejuízos antes da dedução dos impostos baixaram para 16,33 milhões se comparado aos 30,35 milhões do ano anterior.

O feito resulta da rápida recuperação dos preços dos produtos no decurso de 2010. Um comunicado de imprensa da Kenmare, recebido, segunda-feira, pela AIM, refere que o mercado dos seus produtos registou “transformações” nos últimos 12 meses, estando em vista o plano de expansão da produção em 50 por cento, com início previsto para o início de 2012.

“Os preços do titânio e zircão continuam a estabilizar em 2011 e esta tendência poderá continuar”, disse o director-geral da Kenmare, Machael Carvill.

Carvill disse, por outro lado, que a mina está a operar plenamente e a produção em linha com as expectativas, daí que o programa de expansão visando aumentar a capacidade produtiva em 50 por cento está em curso com início previsto para o limiar de 2012.

A companhia espera que as receitas continuem a subir substancialmente no decurso de 2011, mas continuará com as suas atenções viradas para o controlo das perdas, uma vez que os custos de operação aumentaram em 2010, dada a grande inflação que assolou a indústria mineira.

O custo de vendas em 2010 subiu mais que o dobro, chegando a atingir 77,74 milhões de dólares, contra 35,17 milhões no ano anterior, segundo refere o mesmo comunicado de imprensa.

“O consumo total das reservas do titânio aumentou em 20 por cento em 2010. A situação gerou um desequilíbrio na oferta e procura que já prevista nos finais de 2008, antes do início da crise financeira global, mas que foi disfarçada pela baixa oferta”, explicou Carvill.

A Kenmare acredita que os competidores que planeiam abrir novas minas não serão, por algum tempo, capazes de produzir grandes quantidades de titânio e mesmo quando estiverem em condições as novas minas não poderão responder a demanda existente.

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