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Kabila satisfeito com a segurança no Leste da RDCongo

O Presidente da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), Joseph Kabila, afirma que a situação de segurança na RDCongo registou melhorias assinaláveis havendo apenas bolsas da instabilidade na região leste do país, que serão, a breve trecho, definitivamente resolvidas.

Kabila, que é presidente em exercício da SADC e Chefe de Estado congolês, disse, no final da cimeira extraordinária da dupla Troika da SADC havida recentemente em Maputo, que a situação da segurança e humanitária no país registaram melhorias assinaláveis, mercê da acção implacável das Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC) contra os movimentos rebeldes.

As forças do exército governamental congolês continuam envolvidas em ofensivas militares no leste do país para a travar e desmantelar os movimentos rebeldes entre eles as Forças Democráticas de Libertação do Ruanda (FDLR), responsáveis pela instabilidade no vizinho Ruanda e têm como refúgio o território congolês onde também atacam civis.

“A situação de segurança e humanitária melhorou substancialmente” disse Kabila, apontando, como exemplo, a sua presença em Moçambique como prova dessa estabilidade, porque, segundo afirmou, se fosse o contrário não teria deixado o seu país “em chamas” para se juntar a cerimónia de investidura do Presidente Armando Guebuza e participar na dupla cimeira da dupla Troika.

O presidente congolês disse que informações ventiladas pela imprensa internacional sobre a situação de segurança e humanitária no leste daquele país da África Central constituem novidades para ele também porque a sua preocupação como Chefe de Estado é garantir a estabilidade, para relançar a RDCongo na rota de desenvolvimento.

As informações reveladas pela imprensa internacional estimam em mais de seis mil o número de casas incendiadas pelos rebeldes que actuam no leste, 900 mil deslocados e mais de sete mil casos reportados de violações sexuais contra raparigas e mulheres.

Kabila afirma que apesar destes e outros relatos internacionais, as forças do exército congolês trabalham sem mãos a medir na restauração da segurança no leste e acrescenta que a resolução definitiva da situação de segurança no leste é um processo que levará o seu tempo, por se tratar de processo contínuo.

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