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Jorge Fonseca e Manuel Sousa disputam segunda volta de presidenciais em Cabo Verde

Jorge Carlos Fonseca, apoiado pelo Movimento para a Democracia (MpD, principal partido da oposição), e Manuel Inocêncio Sousa, candidato do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder), vão disputar a segunda volta das eleições presidenciais a 21 de agosto, segundo os resultados oficiais da primeira volta divulgados pela Direção Geral de Apoio do Processo Eleitoral (DAGPE) terça-feira à noite.

Na primeira volta, realizada domingo passado com uma taxa de abstenção de 46,8 porcento (142.873 eleitores), Jorge Fonseca recolheu 60.438 votos (37,3 porcento) e Manuel Inocêncio Sousa 51.970 (32 porcento). De acordo com os dados oficiais divulgados pela DAGPE, Aristides Lima, deputado do PAICV que concorreu como independente, ficou em terceiro lugar (44.500 votos – 27,4 porcento), enquanto o também independente Joaquim Jaime Monteiro teve menos de 2 porcento da votação (3.169 votos).

Um total de 964 votos brancos (0,6 por cento) e 885 nulos (0,5 por cento) foram registados na primeira volta das presidenciais. Jorge Fonseca venceu em seis das nove ilhas habitadas do arquipélago – Santo Antão, São Nicolau, Sal, Maio, Santiago (círculos Norte e Sul) e Brava – e num dos três círculos eleitorais fora de Cabo Verde – Europa e Resto do Mundo.

Por seu lado, Manuel Inocêncio Sousa obteve vitórias em São Vicente, de onde é natural, e Fogo, bem como no círculo de África, enquanto Aristides Lima venceu na Boavista, onde nasceu, e no círculo das Américas. A Comissão Nacional de Eleições (CNE) já validou e remeteu os resultados finais ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que faz a vez de Tribunal Constitucional (TC), que os confirmará.

A campanha eleitoral para a segunda volta começa quinta-feira e termina a 19 deste mês.

Em 36 anos de independência, Cabo Verde teve três Presidentes – Aristides Pereira (1975-1991), António Mascarenhas Monteiro (1991-2001) e Pedro Pires (desde 2001 e que está impedido constitucionalmente de disputar um terceiro mandato).

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