O projecto de restauração do Jardim Tunduru, na cidade de Maputo, há anos votado ao abandono, parece que, finalmente, vai sair da gaveta. Lançou-se, esta segunda-feira (28), em Maputo, a primeira pedra para o efeito.
As obras, financiadas pelo Conselho Municipal da Cidade de Maputo, Caminhos-de-Ferros de Moçambique, Fundação Vale e Instituto Nacional do Turismo, vão custar 165.347.000 meticais, devendo durar um ano.
A reabilitação vai decorrer em três fases: a primeira compreende os arranjos exteriores, nomeadamente o muro de vedação, arruamentos, estufas, sistema de saneamento, montagem do sistema de rega e iluminação pública.
A segunda fase consistirá na reabilitação de todos edifícios existentes e na construção da segunda estufa. Na terceira fase será construído um restaurante e um quiosque, cujos concursos públicos para o efeito ainda serão lançados.
Entretanto, apenas aquele que continuar vivo nos próximos tempos poderá testemunhar a materialização dessas obras, pois há anos são prometidas aos munícipes mas nunca sair do papel. Até houve datas para o início das obras mas não passaram de promessas falsas.
A degradação daquele espaço, que outrora foi apetecível para o lazer, para os estudos, dentre outras actividades, piora a cada dia que passa num cenário em que os marginais também pululam no local.
Em Junho de 2012, o Conselho Municipal da Cidade de Maputo veio a público, através do vereador para a área de Actividades Económicas, João Munguambe, anunciar que a reconstrução do “Tunduru” seria em Agosto do mesmo ano, porém, nada aconteceu até hoje.
Para além de outras promessas que não passaram disso, em Dezembro de 2012, a restauração do “Tunduru”, foi prorrogada para Janeiro do ano em curso, o que não aconteceu.