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Japão doa 14 mil toneladas de arroz

O governo japonês vai doar 14 mil toneladas de arroz ao Governo moçambicano, no âmbito de um acordo de cooperação existente entre ambos países. O donativo, avaliado em 10 milhões de dólares, insere-se nos vários programas que o governo japonês tem levado a cabo nas áreas de promoção do desenvolvimento económico e social em Moçambique.

O arroz será comercializado no mercado nacional pelos operadores económicos das regiões Norte, Centro e Sul. Falando na quarta-feira durante a cerimónia da assinatura do acordo, a secretária permanente do Ministério da Indústria e Comércio (MIC), Ana Maria Raquel, assegurou que o governo moçambicano em coordenação com outras instituições intervenientes vai continuar a envidar esforços para assegurar a distribuição deste donativo a escala nacional, em benefício do povo moçambicano.

Segundo Raquel, estes benefícios poderão ser “através do produto propriamente dito, ou da aplicação dos fundos de gerados pela venda e que serão aplicados em projectos de desenvolvimento socioeconómicos definidos pelo Programa Quinquenal do Governo e no Programa de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta, em coordenação com o governo japonês”.

Moçambique conta com o apoio do governo japonês desde 1977 facto que, segundo Raquel, contribui sobremaneira para a cobertura do défice que ainda se regista na produção interna de cereais, estimada em 560 mil toneladas por ano, das quais 260 mil são de arroz. Refira-se que cerca de 80 por cento do arroz consumido em Moçambique é importado dos países asiáticos, nomeadamente Tailândia, Japão e China. Por seu turno, o representante da embaixada do Japão em Moçambique, Kazuo Yamazaki, disse que a razão desta contínua ajuda alimentar a Moçambique deve-se ao facto de a alimentação ser a base fundamental da vida humana.

“Sem uma boa saúde baseada numa alimentação correcta não se encontram reunidas boas condições para estudar, cultivar na machamba, bem como combater certas doenças”, disse Yamazaki. “Isto significa que a segurança alimentar é o factor fundamental na luta para a redução da pobreza absoluta”, acrescentou, Yamazaki disse ainda que deseja a melhoria do nível de vida do povo moçambicano, traduzido num rápido desenvolvimento económico e prosperidade do país. Marinho pinto critica “mercantilização” do jornalismo português.

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