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Irão proíbe gravatas e lingeries nas vitrines das lojas

A polícia iraniana proibiu em uma carta ao sindicato dos lojistas a exposição de gravatas e roupa íntima feminina nas vitrines de seus estabelecimentos, informou esta quarta-feira a imprensa. “Foi constatada a utilização de manequins inadequados e chocantes nas vitrines das lojas para atrair os clientes, o que provocou a insatisfação dos cidadãos”, indicou a polícia nesta carta publicada no jornal Arman.

A carta acrescenta que é proibido expor roupas de marcas ocidentais e fotos imorais, colocar nas vitrines gravatas comuns e gravatas borboleta, manequins cujas formas, cabeça e rosto ficam visíveis e não são escondidos por um véu e expor roupa íntima feminina”.

O texto destaca ainda que é proibido contratar vendedores homens em lojas de lingeries. Os manequins femininos com roupa íntima podem ser expostos somente dentro das lojas, desde que não haja vendedor homem no estabelecimento. A polícia iraniana publica praticamente todos os anos circulares idênticas que não são respeitadas. Há alguns anos, as marcas estrangeiras vêm se multiplicando nas lojas do país.

No dia seguinte à Revolução Islâmica de 1979, as autoridades impuseram o véu islâmico às mulheres e impediram o uso de gravatas comuns e gravatas borboleta, tidas como sinais de ocidentalização da sociedade no antigo regime. Mas nos últimos anos, um relaxamento muito nítido no uso do véu foi observado e os homens usam gravatas com mais frequência.

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