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Inundações em Sofala deixam 155 famílias sitiadas

A subida do caudal da Bacia Hidrográfica do Púngoè, resultante das chuvas que caiem a montante, deixou pelo menos 155 famílias sitiadas nas regiões de Muda-Mufo e Metuchira, província central de Sofala, não havendo até ao momento registo de vítimas humanas.

Na sequência das precipitações que se têm estado a registar em quase todos os distritos da zona centro do país, o rio Pompuè, por exemplo, galgou o seu leito deixando o posto administrativo de Chiramba, no distrito de Chemba, isolado e com risco de cortar a comunicação rodoviária entre Caia e Sena, esta que é a sede distrital de Chemba. Luís Pacheco, delegado provincial do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), disse, citado pelo matutino “Notícias”, que o distrito de Búzi continua incomunicável via terrestre, e apelou aos automobilistas para não tentarem entrar na região.

Pacheco disse, por outro lado, que a subida do caudal do rio Púngoè, a quatro centímetros do nível de alerta máximo até ao meio da manhã de segunda-feira, está a afectar a vida das populações dos distritos de Nhamatanda e Búzi. A Escola Primária Completa de Muda-Mufo é onde estão albergadas as 155 famílias, admitindo-se a possibilidade de o número aumentar, uma vez que as chuvas continuam a cair a montante daquela bacia hidrográfica.

O INGC já alocou 100 tendas para albergar, em zonas seguras, as 155 famílias sitiadas. Foram também disponibilizados rolos plásticos e lajes para a construção de latrinas, 700 redes mosquiteiras, sendo as mulheres grávidas e crianças menores de cinco anos prioritárias na distribuição. As acções do INGC consistem igualmente na distribuição de um purificador de água e os sectores de Saúde e Obras Públicas e Habitação alocaram fármacos para o tratamento de eventuais casos de cólera.

As autoridades alocaram ainda para Búzi e Nhamatanda embarcações para facilitar a travessia de pessoas e bens nas bacias hidrográficas.

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