As instalações da petrolífera Total na Península de Afungi, na Província de Cabo Delgado, ainda não estão livres da covid-19. “O último caso de Afungi infelizmente ainda não está curado”, revelou neste domingo o Dr. Ilesh Jani.
Por Adérito Caldeira
Quase dois meses e meio após o diagnóstico do primeiro trabalhador infectado e após a imposição de um cerco sanitário, as instalações do projecto de gás natural Mozambique LNG, liderado pela petrolífera francesa Total, continuam com o novo coronavírus.
“O último caso de Afungi infelizmente ainda não está curado, nós recolhemos as amostras para testagem durante a semana que findou mas para declarar o individuo como curado é necessário que ele tenha dois testes negativos num período superior a 24 horas”, explicou ao @Verdade o director-geral do Instituto Nacional de Saúde.
O Dr. Jani clarificou que este último trabalhador positivo, de 74 que estiveram infectados em Afungi, “teve o primeiro teste negativo, o que nos deu muito optimismo, mas infelizmente o segundo teste que fizemos foi novamente positivo. A carga viral é baixa mas segundo o critério que nós adoptamos neste momento o individuo não é considerado curado e continua em isolamento”.
