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Quase 1 ano depois encerrada a primeira base militar da Renamo

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Dez meses após a assinatura do terceiro Acordo de Paz “foi oficialmente encerrada a primeira base militar da Renamo”, anunciou no passado sábado (13) o Enviado Pessoal do Secretário-Geral das Nações Unidas para Moçambique, assinalando atrasado marco no Processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) dos 5 mil homens do movimento de guerrilha.

Por Redacção

“Hoje, tenho o prazer de informar que, no âmbito do reinício das actividades do DDR, foi oficialmente encerrada a primeira base militar da Renamo. Uma equipa de inspecção devidamente equipada, incluindo representantes do Governo, da Renamo e da Comunidade Internacional, partiu a pé do posto administrativo de Dondo (província de Sofala) para inspeccionar a base da Renamo situada nas proximidades, a duas horas e meia de distância. A equipa de inspecção encontrou a base sem pessoal, armamento e outros materiais perigosos”, declarou Mirko Manzoni.

O encerramento da primeira base da Resistência Nacional de Moçambique (Renamo) ocorre quase um ano após o início de um processo que foi acordado estar concluído até 21 de Agosto de 2019 pelos presidentes Filipe Nyusi e Ossufo Momade.

Quando o DDR iniciou simbolicamente a 29 de Julho de 2019 foram estimados em 5 mil os guerrilheiros a serem desmobilizados, contudo até hoje pouco mais de uma centena entregou as armas.

O Enviado Pessoal do Secretário-Geral das Nações Unidas para Moçambique perpectivou que “continuaremos a trabalhar no sentido de encerrar todas as bases e de assegurar uma paz definitiva”, mas nenhum novo prazo foi estabelecido, pelo menos publicamente.

Por outro lado não ficou claro que tratamento será dado aos guerrilheiros que deixaram de ser fiéis a Ossufo Momade e juntaram-se a auto-proclamada Junta Militar da Renamo e tem protagonizado ataques armados na Região Centro de Moçambique.

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