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Insegurança alimentar afecta mais 130 mil moçambicanos

A insegurança alimentar, em Moçambique, está a afectar, entre Fevereiro e Setembro de 2011, a pouco mais de 350 mil pessoas, número correspondente a uma subida estimada em cerca de 130 mil casos face a igual período de 2010.

O aumento desta situação deve-se ao agravamento da estiagem na região Norte da província de Gaza, principalmente, segundo Marcela Libombo, coordenadora nacional do Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional (SETSAN), apontando os distritos de Chigubo, Massangena e Chicualacuala como regiões mais críticas no que respeita à seca.

Estas informações constam de um documento do SETSAN espelhando resultados preliminares de um inquérito sobre a situação actual nutricional de Moçambique, num trabalho acabado de ser desenvolvido no país e abrangendo cerca de 3750 agregados familiares.

Os resultados finais deverão ser divulgados até finais do presente mês de Outubro, segundo ainda Libombo, garantindo, por outro lado, que a situação de insegurança alimentar e nutricional tende a reduzir devido à precipitação pluviométrica registada nos últimos dias nas regiões afectadas.

Marcela Libombo falava, esta Segunda-feira, no Maputo, à margem da 10ª Conferência da Sociedade Africana de Ciências Agronómicas, a decorrer até quinta-feira, dia 13 de Outubro, juntando cerca de 500 especialistas africanos para a troca de experiências, de informação e inovação na área de produção agrária, promoção da investigação e criação de novas oportunidades para os produtores africanos melhorarem os seus meios de sustento e garantir a segurança alimentar no continente negro.

Durante o encontro serão debatidos temas sobre fisiologia e sistemas de cultivo, protecção vegetal, horticultura e fruticultura, bem como relacionados com melhoramento de culturas e genética, manuseamento pós-colheita e tecnologia de alimentos, entre outros assuntos ligados ao sector da agronomia.

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