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INGC capacita membros do Comité de Gestão de Risco em Mutarara

O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) iniciou há dias a formação e capacitação de sessenta membros do Comité de Gestão de Risco no Bairro de reassentamento de Nhangoma, em Mutarara. De acordo com o Director Geral do INGC, João Ribeiro, a formação e capacitação dos membros dos Comités de Gestão de Risco local visa dotalos de conhecimentos teórico e práticos em matéria de saneamento do meio e tratamento de água.

Em alguns bairros de reassentamento das zonas atingidas pelas cheias do Vale do Zambeze tem deparado com sérios problemas de saneamento, nomeadamente a falta de água tratada e de latrinas melhoradas, facto que tem contribuído para a ocorrência de muitas epidemias. O bairro de reassentamento de Nhangom, com 2.500 famílias, é um dos pontos mais atingido pela insegurança alimentar, situação provocada pela ocorrência cíclica seca e cheias.

Para contornar essa situação, o INGC acaba de enviar para o referido bairro de reassentamento 33 toneladas de milho. Segundo o Director Geral do INGC, João Ribeiro, a situação nutricional das famílias afectadas pelas cheias no Posto Admnstrativo de Nhangoma é alarmante, sendo este um dos motivos que levou a sua instituição tomar como prioritária aquela população.

Brevemente o INGC pretende enviar uma equipa de técnicos para proceder a avaliação do estado nutricional das famílias afectadas nos distritos de Chinde e Mopeia, Província de Zambézia. João Ribeiro disse ontem à imprensa em Caia estarem a caminho para este distrito cerca de 219 toneladas de milho, 41 toneladas de feijão e cem toneladas de alimentos complementares destinados para crianças. Desta quantidade de viveres esperada, cem toneladas de milho e 12 de feijão destinam-se às famílias afectadas no Distrito de Tambara, Província de Manica.

De acordo ainda com a mesma fonte, a distribuição desta quantidade de produtos será feita pela via do sistema Comida pelo Trabalho, que é para permitir que as próprias comunidades empenhem-se cada vez mais no processo de construção de certas infra-estruturas sociais, como por exemplo latrinas. Os níveis do caudal do Rio Zambeze continuam a diminuir, mas permanecem ainda acima do nível de alerta, fixado em 3.500 metros cúbicos de água por segundo.

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