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Infra-estruturas culturais são uma prioridade do Governo

A escassez de infra-estruturas culturais com que muitas cidades e vilas do país se debatem, neste momento, impõem ao governo o prosseguimento de esforços, visando a reabilitação dos que se encontram em estado físico deplorável ou a construção de novos, facto que vai dinamizar o movimento cultural ao nível daqueles pontos, de acordo com Roberto Dove, director nacional de acção artística cultural o Ministério da Cultura.

Roberto Dove destacou que o governo aposta no presente quinquénio no alargamento do acesso aos cidadãos às infra-estruturas culturais, sendo necessário para o efeito o desenvolvimento de esforços no sentido de mobilizar fundos junto de parceiros de cooperação para financiar a construção ou reabilitação das mesmas.

O Ministério da Cultura está a promover, à escala nacional, intercâmbios entre grupos culturais de canto e dança que se estenderá à outras manifestações, e foi nesta esfera que veio à superfície a problemática das infra-estruturas para exibição dos artistas.

Nas cidades da Ilha de Moçambique, Nacala-Porto, vila sede distrital de Murrupula e na própria capital provincial de Nampula foi visível a escassez de infra-estruturas culturais para acolher os grupos de dança Nyau e Timbila das províncias de Tete e Inhambane, respectivamente, que se exibiram de forma assinalável ao publico local na semana passada.

Aquele dirigente referiu que a realização do Festival Nacional da Cultura, previsto para daqui a um ano na cidade de Nampula, constitui a razão para análise do ponto de partida para o inicio dos trabalhos de reabilitação ou construção de infra-estruturas culturais.

Entretanto, reconheceu que, a não intervenção do governo no sentido de ampliar o acesso aos cidadãos às infraestruturas culturais, pode comprometer o sucesso dos eventos de índole cultural agendados para os próximos tempos.

Pois que as infra-estruturas culturais em funcionamento não pertencem somente ao Estado, mas, também e em grande parte, ao sector privado.

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